segunda-feira, 4 de julho de 2016

Refugiados sírios são milhões pelo mundo

A mais atual grande crise humanitária, é assim que se pode definir, a questão dos refugados sírios que fogem da guerra civil e do Estado Islâmico procurando abrigo em países vizinhos e também na Europa. O número total de fugitivos da guerra, fome e outras mazelas chega a  5.715868 de pessoas, ou seja quase seis milhões de refugados oficialmente desde 2011, quando a problemática começou a tomar a proporção atual.


 É preciso entender que existem diversas causas, políticas, religiosas e culturais para o conflito em questão, mas o que era para ser apenas um briga pelo poder local, terminou por se tornar um dos maiores conflitos da historia da humanidade. E tudo teve início com a proliferação da chamada "primavera árabe", com revoltas populares em diversos países do oriente médio, como é denominado aquela região do continente asiático. Enfim, essas revoltas derrubaram diversos regimes ditatoriais, entre outras formas de governo e chegaram até o país em questão.


Ambos os lados da guerra, dão versões que lutam por objetivos justos.  Enquanto a oposição alega estar lutando para destituir o presidente Bashar al-Assad do poder para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país", porém os dados mostram crimes de guerra e violações aos direitos humanos de ambos os lados.

Para piorar a situação, no decorrer de revoltas na Síria e também no Iraque em 2013, um grupo revoltoso radical se alto declarou representante máximo da religião muçulmana, o Estado Islâmico  e anexou parte dos territórios em conflitos nos dois países, promovendo a partir dai sequestros, execuções públicas e torturas, opondo-se a qualquer tipo de questionamento
a suas ideias.

ONU

Sobre esse conflito a Organização das Nações Unidas emitiu esse ano uma nota em que pede ajuda de outros países, para colaborarem em abrigar os refugiados, que arriscam suas vidas atravessando oceanos, onde muitos morrem ou em longas viagens passando pelas zonas de conflito.

“Uma tragédia desta escala demanda uma solidariedade além dos recursos financeiros. Simplificando, precisamos de mais países para compartilhar o fardo, tomando uma parcela maior de refugiados desta que se tornou a maior crise de deslocamento de uma geração", disse em nota Filippo Grandi, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados.

  De acordo com o site G1, O órgão da ONU também divulgou números que retratam a devastação que o conflito sírio provocou no interior do país. Segundo o Acnur, 3 em cada 4 sírios vivem na pobreza, sendo que 1 em cada 3 não consegue satisfazer suas necessidades básicas de alimentação. Cerca de 8,7 milhões de pessoas precisam de assistência relacionada a alimentos, enquanto 2,4 milhões têm alto risco de insegurança alimentar.





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